AFRICA REGIÕES

AFRICA REGIÕES

 
 
Divisão das regiões Geográficas do continente africano
Norte da África – Abrangendo Egito, Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos, a região é fonte de preocupação para a Europa em virtude do crescente fluxo migratório desses países, em especial para a França e Alemanha. Durante as décadas de expansão econômica de 70 e 80 esse fluxo é bem recebido por facilitar a substituição dos trabalhadores europeus, mais qualificados e mais caros, por trabalhadores imigrantes nos serviços pesados e insalubres. A recessão do final dos anos 80 e a rápida elevação do desemprego tecnológico invertem a situação, já que os imigrantes passam a disputar vagas de trabalho com os trabalhadores europeus. Crescentes medidas restritivas são adotadas pelos países europeus para deter as migrações, agravando os problemas econômicos e sociais do norte da África.
África Subsaariana: A região da África Subsaariana é composta por 47 países: África do Sul, Angola, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Camarões, Cabo Verde, Chade, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Guiné Equatorial, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Ilhas Comores, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Maláui, Mali, Mauritânia, Maurício, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, Ruanda, República Democrática do Congo (Ex-Zaire), São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
A região é a única no mundo onde o número de pessoas vivendo sob extrema pobreza, com menos de US$ 1 ao dia, quase que dobrou entre o início dos anos 80.
A África subsaariana, cuja população representa pouco mais de 10% da população mundial, abriga cerca de 60% das pessoas infectadas com o vírus HIV em todo o mundo. A região conta com 25,8 milhões de soropositivos e continua sendo o local mais atingido pela Aids. Esse número é maior em 1 milhão se comparado com as estatísticas de 2003. Ela é considerada por muitos como a região mais pobre do planeta, nesta parte da África estão localizados os países (33 dos mais pobres que existem) com grandes problemas estruturais sofrendo os graves legados do colonialismo, do neocolonialismo, dos conflitos étnicos e da instabilidade política. A expectativa de vida não ultrapassa os 47 anos, o índice de alfabetização de adultos atinge 63%, e o nível de escolaridade chega a 44%.
A falta de água gera problemas devastadores para a região, além disso, a situação se agrava devido aos períodos de seca e pela desastrosa gestão dos recursos hídricos. Tudo isso causa fome e doenças, provocando o êxodo de muitos nativos.
A África sub-saariana é a região mais afetada pelo HIV, nos últimos anos, numa faixa de terra que vai desde a África Ocidental até o Oceano Índico. Hoje existem mais de 35 milhões de órfãos na África sub-saariana, calcula-se que, destes, aproximadamente 11 milhões são órfãos pelo fato de seus pais terem morrido em decorrência de doenças causadas pelo vírus HIV.
África do Sul – As eleições multirraciais e multipartidárias de 1994, com a eleição de Nelson Mandela para presidente, abrem um novo capítulo na história do país, extinguindo totalmente a política do apartheid e estabelecendo direitos de cidadania para a maioria negra da população. O sistema de governo adotado, no qual todos os partidos com representação no Parlamento também estão representados no governo, necessita de um período de tempo para comprovar sua viabilidade. As tendências separatistas dos zulus e dos direitistas brancos permanecem presentes, embora a situação econômica tenha melhorado com o fim do bloqueio econômico e a retomada do fluxo de investimentos