Um dos assuntos tratados em Geografia é "Países e Conflitos Mundiais" dentre os assuntos um dos mais trabalhados na atualidade é o terrorismo internacional. Para atualizar o assunto "ordem mundial" segue novas noticias:
A ordem mundial geralmente foi determinada por grandes impérios, assim fomou-se a chamada PAX (proteção) ROMANA, que extendeu seus dominios pela Europa, Ásia e Africa conhecida nos primeiros séculos. Assim, os impérios se sucederam ordenando e conquistando, territórios e regiões do mundo ao longo da história. Impérios se formaram e se desfizeram. No século XX, vivemos décadas sobre a Ordem Bipolar caracterizada por sistemas econômicos e ideológicos antagônicos (capitalismo x socialismo) caracterizados por americanos e soviéticos. Terminada a Guerra Fria, fica claro que um único império e uma única ordem se estabelece, a PAX AMERICANA, sob a qual o mundo sucumbe, diante do poder militar, econômico, politico e cultural da grande potência. Após o atentado de 11 de setembro de 2001, essa hegemonia ficou abalada. No entanto, história é uma sucessão de fatos que dão dinamismo as transformações.
O império americano voltou
A ordem mundial geralmente foi determinada por grandes impérios, assim fomou-se a chamada PAX (proteção) ROMANA, que extendeu seus dominios pela Europa, Ásia e Africa conhecida nos primeiros séculos. Assim, os impérios se sucederam ordenando e conquistando, territórios e regiões do mundo ao longo da história. Impérios se formaram e se desfizeram. No século XX, vivemos décadas sobre a Ordem Bipolar caracterizada por sistemas econômicos e ideológicos antagônicos (capitalismo x socialismo) caracterizados por americanos e soviéticos. Terminada a Guerra Fria, fica claro que um único império e uma única ordem se estabelece, a PAX AMERICANA, sob a qual o mundo sucumbe, diante do poder militar, econômico, politico e cultural da grande potência. Após o atentado de 11 de setembro de 2001, essa hegemonia ficou abalada. No entanto, história é uma sucessão de fatos que dão dinamismo as transformações.
O império americano voltou
A invasão da mansão e a morte de Osama bin Laden no Paquistão marcam o retorno do império americano. Em uma década, os Estados Unidos assistiram perplexos a uma série de eventos raríssimos que, como aqueles infernos de mapa astral, alinharam uma inédita sucessão de infortúnios: o maior ataque estrangeiro ao território americano, a ineficácia de suas máquinas de informações e de guerra, o quase colapso do sistema financeiro e a subversão dos valores liberais com a intervenção do Banco Central no mercado para atenuar a hecatombe de 2008. (Crise da economia americana)
Cada um desses elementos parecia fornecer, pela originalidade ou grandeza, sinais de decadência da maior democracia, maior economia e maior máquina militar da história. O ataque terrorista às torres gêmeas e ao Pentágono em 11 de setembro de 2001 usou como arma letal um dos maiores emblemas do sonho americano, o avião a jato, e como arma de propaganda dois de seus maiores componentes culturais: o desastre de imagens hollywoodianas, transmitido ao vivo pela televisão.
Na sequência, a máquina de espionagem mostrava-se incapaz de cumprir a promessa de George W. Bush (“nós vamos caçá-los”) e seu poderio bélico se revelava frágil a ponto de deixar Bin Laden escapar nas montanhas do Afeganistão, onde os Talebans passaram a recuperar território e poder. Na mesma proporção do fracasso externo, os Estados Unidos reduziam-se às suas fronteiras, com medidas de segurança cada vez mais restritivas, num mundo em que a Al-Qaeda insinuava-se como ameaça global. Houve um hiato de vitória com a ocupação do Iraque e a captura de Saddam Hussein. Mas no campo da moral, a conquista do Iraque nasceu sob falsas premissas: nem o país era a principal base ou refúgio da Al-Qaeda, nem Saddam detinha as alegadas armas de destruição em massa. O império não era mais o mesmo e ainda iria enfraquecer-se.
Nas finanças, os dogmas do liberalismo foram arrastados pelo tsunami que arrasou o mercado após a quebra do Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008. E para evitar outra grande depressão econômica, o país passou a flutuar sobre um déficit público anual do tamanho de um Brasil. O euro forte, a ascensão da China, o crescimento dos Brics: em uma década, tudo conspirava contra o império americano. Mas então na noite de domingo, primeiro de maio, Osama bin Laden foi morto e, do ponto de vista simbólico, muita coisa mudou.
A começar pelo fato em si. A caçada ao líder da Al-Qaeda nunca foi a guerra de um país contra um homem, mas ao que ele representava: o ódio cego, gerado por ideias capazes de arrastar seguidores para o assassinato indiscriminado de qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer um dos continentes.
Qual outro país mobilizaria tantas forças, em dois governos distintos, para chegar a esse objetivo? Qual país poderia, nessa luta, gastar em dez anos a fortuna de R$ 2 trilhões — algo como se o dinheiro de uma década das exportações brasileiras fosse integralmente destinado à guerra ao terror? Qual país teria uma máquina de espionagem capaz de manter seu alvo sob vigilância durante mais de oito meses, até construir o cenário do ataque final? Qual país seria capaz de desferir essa operação a 12 mil quilômetros de distância da sua capital? Qual país teria equipamento, tropa e treinamento de elites para invadir o quartel-general do terrorista mais procurado do mundo sem sofrer nenhuma baixa?
Israel promoveu a caça aos terroristas do atentado de Munique e os serviços secretos da União Soviética e da Rússia já envenenaram opositores do regime que se encontravam no exílio ou no exterior. Mesmo o Chile do general Augusto Pinochet mostrou que a fúria vingativa de uma ditadura não respeita fronteiras ao assassinar dois adversários políticos: o chanceler Orlando Letelier, morto na explosão de uma bomba sob seu carro numa rua de Washington, e o general Carlos Prats, vítima de outro atentado a bomba em Buenos Aires. Mas Rússia, Israel, China ou mesmo os países da Otan talvez possam manifestar o papel de potência regional respondendo uma ou outra dessas questões. No entanto, só um império global domina todas elas.
A morte de Bin Laden não traz nenhuma garantia de que a Al-Qaeda ficará mais dócil ou menos operante – ao menos não no primeiro momento. Os Estados Unidos não irão relaxar as medidas de segurança interna, pelo menos enquanto não conseguirem dimensionar o tamanho do golpe que a ausência do líder terrorista irá gerar no radicalismo islâmico. O que o ataque de primeiro de maio em Abbottabad fez foi mudar o curso de uma guerra em que o governo americano era política, financeira, militar e moralmente questionado pela comunidade internacional. A morte de Bin Laden lembra aos outros países a diferença de poder que sustenta os Estados Unidos na condição de império global.
Autor: Luciano Suassuna Tags: Al-Qaeda, crise econômica, Estados Unidos, império americano, Osama bin Laden, terrorismoCada um desses elementos parecia fornecer, pela originalidade ou grandeza, sinais de decadência da maior democracia, maior economia e maior máquina militar da história. O ataque terrorista às torres gêmeas e ao Pentágono em 11 de setembro de 2001 usou como arma letal um dos maiores emblemas do sonho americano, o avião a jato, e como arma de propaganda dois de seus maiores componentes culturais: o desastre de imagens hollywoodianas, transmitido ao vivo pela televisão.
Na sequência, a máquina de espionagem mostrava-se incapaz de cumprir a promessa de George W. Bush (“nós vamos caçá-los”) e seu poderio bélico se revelava frágil a ponto de deixar Bin Laden escapar nas montanhas do Afeganistão, onde os Talebans passaram a recuperar território e poder. Na mesma proporção do fracasso externo, os Estados Unidos reduziam-se às suas fronteiras, com medidas de segurança cada vez mais restritivas, num mundo em que a Al-Qaeda insinuava-se como ameaça global. Houve um hiato de vitória com a ocupação do Iraque e a captura de Saddam Hussein. Mas no campo da moral, a conquista do Iraque nasceu sob falsas premissas: nem o país era a principal base ou refúgio da Al-Qaeda, nem Saddam detinha as alegadas armas de destruição em massa. O império não era mais o mesmo e ainda iria enfraquecer-se.
Nas finanças, os dogmas do liberalismo foram arrastados pelo tsunami que arrasou o mercado após a quebra do Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008. E para evitar outra grande depressão econômica, o país passou a flutuar sobre um déficit público anual do tamanho de um Brasil. O euro forte, a ascensão da China, o crescimento dos Brics: em uma década, tudo conspirava contra o império americano. Mas então na noite de domingo, primeiro de maio, Osama bin Laden foi morto e, do ponto de vista simbólico, muita coisa mudou.
A começar pelo fato em si. A caçada ao líder da Al-Qaeda nunca foi a guerra de um país contra um homem, mas ao que ele representava: o ódio cego, gerado por ideias capazes de arrastar seguidores para o assassinato indiscriminado de qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer um dos continentes.
Qual outro país mobilizaria tantas forças, em dois governos distintos, para chegar a esse objetivo? Qual país poderia, nessa luta, gastar em dez anos a fortuna de R$ 2 trilhões — algo como se o dinheiro de uma década das exportações brasileiras fosse integralmente destinado à guerra ao terror? Qual país teria uma máquina de espionagem capaz de manter seu alvo sob vigilância durante mais de oito meses, até construir o cenário do ataque final? Qual país seria capaz de desferir essa operação a 12 mil quilômetros de distância da sua capital? Qual país teria equipamento, tropa e treinamento de elites para invadir o quartel-general do terrorista mais procurado do mundo sem sofrer nenhuma baixa?
Israel promoveu a caça aos terroristas do atentado de Munique e os serviços secretos da União Soviética e da Rússia já envenenaram opositores do regime que se encontravam no exílio ou no exterior. Mesmo o Chile do general Augusto Pinochet mostrou que a fúria vingativa de uma ditadura não respeita fronteiras ao assassinar dois adversários políticos: o chanceler Orlando Letelier, morto na explosão de uma bomba sob seu carro numa rua de Washington, e o general Carlos Prats, vítima de outro atentado a bomba em Buenos Aires. Mas Rússia, Israel, China ou mesmo os países da Otan talvez possam manifestar o papel de potência regional respondendo uma ou outra dessas questões. No entanto, só um império global domina todas elas.
A morte de Bin Laden não traz nenhuma garantia de que a Al-Qaeda ficará mais dócil ou menos operante – ao menos não no primeiro momento. Os Estados Unidos não irão relaxar as medidas de segurança interna, pelo menos enquanto não conseguirem dimensionar o tamanho do golpe que a ausência do líder terrorista irá gerar no radicalismo islâmico. O que o ataque de primeiro de maio em Abbottabad fez foi mudar o curso de uma guerra em que o governo americano era política, financeira, militar e moralmente questionado pela comunidade internacional. A morte de Bin Laden lembra aos outros países a diferença de poder que sustenta os Estados Unidos na condição de império global.
Os Estados Unidos é um grande país, desde a “exploração” do espaço, o seu desenvolvimento e sua influência nos dias de hoje. Seriam necessárias muitas ações fortes para destruí-lo, nisso não há dúvida. Em relação ao grupo terrorista Al-Qaeda, com certeza irão atacar, já que o líder foi morto, e acredito que já exista outro na "linha de sucessão do trono". Penso também que ele não ficará, realmente, dócil, talvez aumente sua agressividade.
ResponderExcluirPor Gabriela S.- 9º S em O imperialismo americano às 14:40
Há várias formas de entendermos a formação ou a configuração geográfica do mundo atual(globalização)uma das formas é através do estudo do avanço das técnicas sobre o espaço geográfico,avanços que levaram as Revoluções Industriais que forjaram o meio tecnico-cientico- informacional. Outra forma muito comum é através das complexas relações entre países, conflitos, territórios, povos e nações. As Revoluções industriais e o Imperialismo levaram a disputas por territórios, capazes de fornecer materias primas e outras fontes, essas disputas massacraram e subjulgaram muitos povos, o resultado muitas vezes foi o radicalismo, assunto do segundo semestre, ao tratarmos Asia, Europa e Africa.
ResponderExcluirSABEMOS QUE Os ESTADOS UNIDOS É UM DOS PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS DO MUNDO, PARA ELES FOI UMA VITÓRIA MATAR O BIN LADEN, MAIS DE NADA ADIANTARÁ OS TERRORISTAS NUNCA IRÃO ACABAR AGORA A GUERRA RECOMEÇA, NINGUÉM VAI FICAR IMPUNE DO QUE ELES FIZERAM. EU NÃO QUERO JULGAR NIMGUÉM MAIS O ESTADOS UNIDOS TEM UM JEITO DE AGIR MUITO RIGIDO, MUITO DIFENTE DO BRASIL.
ResponderExcluirTUDO COMEÇOU COM UMA SIMPLES AÇÃO 'GESTO' A CAÇA DE UM TERRORISTA E O MUNDO PASSA A TEMER A DESGRAÇA.
KAROL
Por Anônimo em O imperialismo americano às 08:18
Achei muito interessante os comentários
ResponderExcluirCarlos Henrique 9ºt
Por Anônimo em O imperialismo americano às 08:13
Esse blog cita algumas reportagens interessantes, eu gostei do texto que fala que Barack Obama não vai ficar tranquilo, pois ainda não acabou a guerra. Eles falam que a ausência do terrorista vai trazer mais poder para os EUA. O blog é um meio de sabermos as coisas, eu gostei.
ResponderExcluirTaynara Aparecida Santos Oliveira 9ºS
Por Anônimo em O imperialismo americano em 12/05/11
Gostei de conhecer e poder entender um pouco mais sobre a formação geográfica, sobre o avanço tecnológico que levou as revoluções industriais, que por disputas massacraram e subjugaram muitos povos.
ResponderExcluirGabriela Monteiro de Araujo 9ºS
Por Anônimo em O imperialismo americano em 12/05/11