domingo, 29 de maio de 2011

África berço da humanidade e do conhecimento

Atualmente passamos por um processo de contestação dos motivos que levaram  ao enfraquecimento da identidade de nações africanas. O Neocolonialismo, o tráfico de escravos, as rupturas, a re-colonização e o restabelecimento das fronteiras são em partes reponsáveis pela situação de probreza do continente. Reescrever a história, a partir do olhar nativo, buscar as bases e a organização social posta antes da ação do colonizador faz-se necessário. Ativar o senso crítico sobre sua própria a existência é, segundo muitos estudiosos, o caminho a seguir.

5 comentários:

  1. Por Gabriela S.- 9º S8 de junho de 2011 às 19:34

    Apesar da África não ser uma região desenvolvida ou industrializada, ela possui muita cultura, e podemos dizer que a humanidade saiu do coração do mundo, que é este enorme continente. O HOMO SAPIENS surgiu lá. No Egito, conhecimentos muito importantes sobre a escrita e a astronomia foram adquiridos muito antes do que se pensava, era um região repleta de metais e pedras preciosas e lá surgiu o método de lidar com eles. Os escravos, que eram uma grande fonte de lucro, trouxeram para o nosso país e para os outros, muita cultura presente na comida, na dança, na escrita, etc. Enfim, a África é um continente muito importante para todos nós e acho que os outros países deviam dar mais atenção para essa linda "criança" que está sendo maltratada, que passa fome, que sofre com a seca, doenças e guerras internas. Será que os homens não vão ajudar quem os "criou"?!
    Por Gabriela S.- 9º S em África berço da humanidade e do conhecimento em 07/06/11

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  2. Lucas Henrique - 9ºR8 de junho de 2011 às 19:37

    Muita gente olha para a África e pensa que lá só existe gente e cultura sem "valor". Mas na África existem povos de muitas culturas, um povo alegre. Não podemos esquecer que com a Globalização, não somente a África, mas todos os países sub-desenvolvidos estão evoluindo muito e se desenvolvendo cada vez mais.
    Lucas Henrique - 9ºR E.M.E.I.E.F Aliete Ferreira Gonçalves
    Por Łµ¢кลร ∂яลφ๏и ωเэℓкเ - [Łµ¢ลร] em África berço da humanidade e do conhecimento às 11:22

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  3. Professor, tenho uma dúvida: por que grande parte da influência africana (na religião, dança, culinária, etc.) se concentra na região Nordeste do Brasil?
    É por causa dos canaviais que necessitavam de muitos escravos?
    Obrigada.

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  4. profgeomauri@gmail.com12 de junho de 2011 às 21:20

    Os negros que vieram para o Brasil pertenciam a vários grupos, sendo os mais importantes o Sudanês e o Banto. Os portos do Brasil, que mais escravos africanos receberam, foram os de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Nessas cidades, os negros, assim que chegavam, recebiam forte alimentação na base do milho, para recuperar as forças perdidas durante a viagem; depois eram vendidos em leilão. Os compradores examinavam o pobre escravo como quem compra um animal: perguntavam pela idade, verificavam seus dentes estavam em bom estado ou se havia defeitos pelo corpo.
    No Brasil o negro praticou todos os ofícios e serviu até como criado doméstico. Conhecedor do trabalho da mineração, tornou-se indispensável nas minas, onde valia elevado preço. É de origem africana a espécie de peneira, chamada bateia, até hoje usada pelo garimpeiro para catar ouro no fundo dos rios. Também de algumas bandeiras participaram os africanos, que os paulistas chamavam tapanhunos.
    Mas foi no engenho que os escravos prestaram os maiores serviços: trabalhavam nos canaviais, na fabricação do açúcar e nas matas onde iam buscar lenha para as caldeiras. À noite, recolhiam-se a uma dependência da fazenda nas chamadas senzalas.
    O negro escravo exerceu grande influencia nos costumes do povo brasileiro: são de origem africana muitas festas e danças, certas crenças que ainda têm tantos seguidores, comidas, como o vatapá, o angu e o munguzá, e temperos, como o azeite-de-dendê.
    Estados como a Bahia e Pernambuco tem forte presença de afrodescendentes, no Pará há uma enorme concentração de quilombos.

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